Ainda no hospital, comecei a imaginar como seria minha rotina com o Bernardo em casa. Não que não tivesse pensado nisso antes, mas agora ele estava ali, ao meu lado, todo frágil e dependente de mim, me desafiando a aprender coisas que jamais sequer imaginei.
Os primeiros dias com ele em casa foram um misto de medo, cansaço e muita satisfação em sentí-los. Como pode? Eu não dormia o tanto que gostaria, tinha dores das sequelas do parto, não conseguia alimentá-lo e também não podia comer o que eu tinha vontade, minha casa tinha virado um entra-e-sai de gente, morria de medo de machucá-lo de alguma forma, estava um frio de lascar e, no entanto, não conseguia parar de sorrir! Impossível não lembrar da máxima "ser mãe é padecer no paraíso" - perfeito para descrever (e eu tinha uma vaga, vaguíssima idéia do significado disso antes).
Os primeiros dias com ele em casa foram um misto de medo, cansaço e muita satisfação em sentí-los. Como pode? Eu não dormia o tanto que gostaria, tinha dores das sequelas do parto, não conseguia alimentá-lo e também não podia comer o que eu tinha vontade, minha casa tinha virado um entra-e-sai de gente, morria de medo de machucá-lo de alguma forma, estava um frio de lascar e, no entanto, não conseguia parar de sorrir! Impossível não lembrar da máxima "ser mãe é padecer no paraíso" - perfeito para descrever (e eu tinha uma vaga, vaguíssima idéia do significado disso antes).
Quando percebi, lá tinham se passado duas semanas! Nossa! Estava na hora de apresentar o Bernardo ao seu primeiro médico, mas essa é uma outra história...
Bernardo em sua primeira semana de vida.
Um comentário:
Lorena! é exatamente isso... uma loucura né? "Ser mãe" é uma coisa que a gente só entende VIVENDO na pele mesmo. Indescritível.
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